13 junho, 2015

52ª prancha!

Toquem as fanfarras – a iniciativa CC:CE está finalmente terminada! Com esta 52ª prancha, o complicado mas entusiasmante caminho chega ao fim, e cabe-me a responsabilidade de atar o máximo de pontas soltas da BD construída até aqui. As partes divertidas ficaram para trás, resta só dar uma conclusão lógica ao que os mais de cinquenta autores edificaram.
Tentei dar um desfecho ao plano maquiavélico de Óscar (que chegou ao seu apex nas páginas #49-#50), reunir os heróis e até abordar a narrativa paralela dos Ceifeiros (tratados nas pranchas #48-#51). Em teoria, a história podia continuar ad infinitum, e nesse sentido qualquer conclusão não passa de um interlúdio, mas espero que esta soe suficientemente finalizante.


A minha biografia foi indicada no post da prancha CE#47.

14 maio, 2015

51ª prancha!

Após a 50ª página, estamos de volta com um extra para suavizar a conclusão do projecto. Um mimo de despedida, pois o fim está perto, muito perto…!
Nesta 51ª prancha, a autora (e colega de estúdio) Susana Resende, regressa à narrativa das BDs #47-48, focando-se na Ceifeira que surgiu inicialmente no troço #20-23 e tem estado no centro das atenções desde as #32-42. Com a sensibilidade que lhe é habitual, a Susana revelou a história da malograda Ceifeira/Anjo da Morte, que dá um novo contexto ao conflito com Lília Lívida e Grã-Ceifeiro, enquanto se preparara para saciar a sede de… vingança!


Sobre a autora: Susana Resende é artista plástica e ilustradora autodidacta, mais tarde licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2005), com passagem por Escultura (1999) e Vitrinismo (2004). Fez ainda os cursos de Introdução ao Desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes (2001) e Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola Profissional do Montijo (2006), onde também obteve o Curso de Competência Profissional/CCP (2012).
Estagiou como Técnica Superior de Expressões Plásticas, na Cercica (2008-2009), e trabalha como freelancer em ilustração, além de coordenar workshops de Artes plásticas e performances de desenho ao vivo, como a realizada na Cerciama, na Gala do 20º Pirilampo Mágico ou no evento musical Festival do Som, em Parede.
Entre a trintena de exposições realizadas, destacam-se: Paisagem, na Quinta do Saldanha (Montijo, 2005); Esperança, na Galeria Lucília Guimarães (Guimarães) e Galeria Reversos (Lisboa, 2006); a retrospectiva Perspectivas, na Casa da Cultura de Melgaço (Minho, 2008), seguida da individual Movimento no Desenho no Movimento, inserida no evento BD ao Forte (Lisboa, 2012), e as colectivas Entre:Visões, na Fundação D. Carlos I (Cascais; 2012), O Infante Portugal em Universos Reunidos, no 23º Amadora BD (2012), e Montijo Faz P’Arte, tida na Galeria Municipal do Montijo e depois em Canha (2014). Em 2015, participa na mostra Tributo TMNT PT, inserida no XII Festival Internacional de BD de Beja.
A nível editorial, após passagem pelo projecto O Infante Portugal, participará na saga Aurora Boreal, por José de Matos-Cruz. A BD de estreia “Sayonara”, in Zona Nippon 2, foi nomeada e ficou no 2º lugar de Melhor Obra Curta, no XII Troféus Central Comics.

07 maio, 2015

50ª prancha!

Bem-vindos de volta ao FIM! Eis a temida 50ª página, durante tanto tempo uma miragem…! Desde já, PARABÉNS aos amigos e colegas que ao longo dos anos tiraram do seu tempo e dedicaram o seu talento à iniciativa, levando-a, página após página, a este momento inédito em banda desenhada colaborativa nestes moldes em Portugal, o qual só peca por moroso.
Obrigado a todos/as! Mas como aberração que se preza, não fica por aqui. Faltam dar os últimos suspiros e assentar ossadas, pelo que aguardem por extras nas próximas semanas.

Sobre a quinquagésima BD, coube ao jovem autor Nuno Lourenço Rodrigues salvar o dia, aceitando o repto de preencher a lacuna criada por outros; o Nuno esteve entre os primeiros voluntários em marcar lugar no projecto, pelo que é justo estar entre os que fecham a porta. E optou aqui por continuar a narrativa alusiva a Óscar e à horda de andróides concebidos pela Corp-Auto, focada na página #49



Nuno Lourenço Rodrigues (Lisboa, 1989) é licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e em Design Gráfico pela University of East London (2010). Mais tarde, em 2012, obteve o mestrado em Ilustração e Animação na Kingston University de Londres. Na sequência deste percurso académico, realizou vários fanzines (sem distribuição comercial) onde aliou pela primeira vez a sua vertente ilustrativa à arte sequencial, enquanto que paralelamente fazia diversos trabalhos de design gráfico e ilustração, em regime freelance.
Desde 2014, é residente no The Lisbon Studio - através do qual foi convidado a estar presente no 1º Comic-Con Portugal - onde continua a desenhar monstros, e espera evoluir criativamente e avançar como ilustrador/autor de banda desenhada.
Mais recentemente, colaborou com o escritor André Oliveira na 'curta "O Barbeiro que contava histórias", na revista CAIS, e incluída na antologia Casulo (Kingpin Books), e perspectiva integrar o álbum colectivo Portugal 2055, previsto para 2015.

10 novembro, 2014

49ª prancha!

A viagem foi curta – chegámos à penúltima prancha da iniciativa! Henryk Valadas é o autor que se segue (com apoio no argumento por Daniel Maia); jovem ilustrador da nossa praça, com presença assídua na comunidade online de BD e passagem por vários eventos e algumas edições nacionais.
Voltando à narrativa: Após a aparente conclusão do caos causado pela impossível-de-aturar Lília Lívida, menina-Monstro que não é senão a filha do Grã-Ceifeiro, devolvemos agora o foco à vertente Corp-Auto da narrativa e ao enigmático Óscar…


Sobre o autor: Henryk Valadas nasceu nas Caldas da Rainha onde, desde cedo, encontrou o gosto pelo desenho; gosto que o levou a formar-se em Design Gráfico (ETIC, 2006) e mais tarde licenciar-se em Design (IADE, 2013). Ainda antes da sua vida académica, já havia enveredado pelo sector da BD nacional através de eventos e iniciativas várias, tais como o Comics-PT (o 1º website de BD portuguesa; descontinuado), ali publicando a sua primeira BD enquanto autor, “Street Knights.” Venceu o 1º prémio do concurso de BD “Heróis da Serra da Estrela” e também co-fundou e participou no grupo AJCOI-BD, no Pinhal Novo – onde reside –, que produziu a revista de talentos nacionais Sketchbook e o primeiro salão de Banda Desenhada do Pinhal Novo (ambos já extintos).
Fundou com os colegas Daniel Henriques e Rui Moura o Split-Up Studio, através do qual criaram a série “Wonderland,” com edição regular no BDjornal (Ano II), e que lhes garantiu presença como autores convidados no festival Amadora BD, de 2005 a 2007; porém, infelizmente a publicação desta rúbrica não chegou a ter conclusão. No seu portfolio, já em regime freelance, constam ilustrações para livros escolares, colaborações com o Central Comics, a capa do disco de comemoração do 15º aniversário do programa radio Indiegente, o poster da banda To The Fishes e, mais recentemente, no Tributo Português a Tartarugas Ninja.

07 novembro, 2014

48ª prancha!

O Cadavre Exquis está definitivamente de novo em rodagem, e depois de breve intervalo para assimilar o regresso (e quiçá, tempo também para passar em revista as BDs que ficaram para trás--?), estreamos hoje uma nova prancha, cortesia de Nuno Ribeiro Silva, meu ocasional colega/colaborador, na sua primeira experiência em arte sequencial.
                                                  
E a nova página pega directamente onde a anterior nos deixou…



Sobre o autor: Nuno Ribeiro Silva trabalha como Designer freelance, tendo-se licenciado em Design de Produção Visual no IADE, e também realizado formações profissionais em Modelação 3D e Animação. Entre os seus trabalhos gráficos, destacam-se os grafismos e paginação do fanzine All-Girlz Banzai!, e o design dos álbuns da banda Low Torque, entre outras.


05 novembro, 2014

Cadavre Exquis, o elenco

A nova “ossada” do Cadavre continua a fazer rondas, via comunicados e redes sociais, mas ainda antes de carregar a próxima página, segue-se uma curiosidade – um painel com o elenco mais preponderante que tem surgido na BD colectiva, preparado em jeito de cábula para os novos autores intervenientes (e que os novos e velhos leitores também poderão achar útil…)


03 novembro, 2014

47ª prancha!

Por fim, o ‘Cadavre começa o seu último fôlego! Depois do ponto-de-situação no post anterior, eis a 1ª prancha desta breve recta final. E que prancha! Sendo, creio, a 4ª versão da página #47, mesmo tendo assumindo a sua produção, só agora, cerca de dois anos depois (i.e. foi desenhada em 2012), é possível partilhá-la, após estarem asseguradas as próximas BDs. Irra!
                                                                                                                                         
Nesta prancha, escolhi fazer uma narrativa paralela, separada pela coluna esq. e drta, que no fim convergem na imagem final. Optei também por dar continuação à #44, pela Carla Rodrigues, que deixou a trupe dos andróides Bernardo e Taz-33 com o bebé Prof. Octávio, acabados de aterrar na Riverside Resort, prestes a lutar com a menina-Demónio. Também se estreia aqui, em definitivo, uma figura que até agora tinha sido apenas simbólica na iniciativa… Quanto ao que se sucede a seguir, terão de esperar até 4af (5-11).


Como é apanágio, deixo aqui uma breve biografia minha e link para o meu blog artístico:

DANIEL MAIA é um ilustrador e autor de BD. Embora autodidacta, estudou Narrativa na CITEN-Gulbenkian (1995), Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997) e Design no IADE (1998). Começou actividade em artes gráficas em 1993, com BD em jornal escolar, ilustrações institucionais e desenhos em revistas de super-heróis e fanzines. Após breve ocupação como livreiro, manteve rubrica de BD na Maxmen (2003-2004), de seguida desenvolvendo conceitos para Platinum Publishing. Em publicidade, fez storyboards e ilustrações para agências multinacionais, voltando depois à Arte Sequencial em antologias e prosa ilustrada, antes de se estrear como penciler no título X da Dark Horse (2014), via agência Chiaroscuro Studios.
Promoveu a sua primeira iniciativa ainda no liceu – o salão ExpoBD’96 (Montijo) – e de 2003-2010 participou nos eventos Troféus Central Comics, além de assinar artigos para Bedeteca de Lisboa, Bedeteca de Beja e outros, assim como os projectos editoriais All-Girlz, Tributo a Robert E. Howard e Cadáver Esquisito etc. Por vezes expõe e realiza workshops em escolas e festivais, também sendo ocasionalmente júri de prémios. Ainda, co-fundou o Fantasia Estúdios (1995-1997) – o primeiro estúdio português de BD ao estilo norte-americano – e Banzai Studios (2003-2004), passando depois pelo grupo Blazt (2005-2006) e Hydra Studios (2007-2008), até criar o seu estúdio e selo editorial Arga Warga (2009).
Embora não penda para concursos, venceu: Concurso de ilustração Lupus, promovido pela Crash!/Livraria 9ª Arte (1994); 3º lugar e prémio Artista Revelação atribuído pela crítica especializada, no concurso Coelho Coelho, da BDmania/NGT (1995); Prémio Melhor Desenho Nacional no IV Troféus Central Comics (2006); Busca mundial de talentos ChesterQuest, da Marvel Comics (2008); e Melhor Fanzine no VIII Troféus Central Comics (2010).

31 outubro, 2014

Regresso do Cadavre!

Não é “Sexta-feira, 13”, mas é parecido; e não se celebrasse hoje o Halloween, o dia não seria menos estranho – o Cadavre Exquis está de volta, por uma última vez!


Volvidos quatro anos(!), as páginas aqui carregadas quase fossilizaram, porém importa concluir a iniciativa. Mas antes de relançar o projecto, uma palavra sobre a sua suspensão: o evento, como é natural em qualquer iniciativa feita por carolice, vive da prestabilidade dos autores, e em menor nível, da minha disponibilidade para agir como coordenador; quando, em final de 2010, a minha vida pessoal e profissional sofreu uma viragem, o tempo para dedicar ao CC:CE também foi reduzido.
Contudo, o maior problema foram as duas participações seguintes, que nunca se materializaram. Devido ao método cadavre exquis, a partir do momento que um 2º autor comece a BD com base na anterior, o encadeamento fica “refém” dessa 1ª página, e foi o que aconteceu. Embora tenha aguardado (bastante) e tentado ajudar, uma vez que se tornou óbvio que o participante não pretendia concluir a colaboração, arranjei modo de fazer a sequência de acções na BD seguinte funcionar sem a página #47 original. Mas, por azar, o autor da #48 agiu de igual forma, não concluindo a sua prancha. E assim, a longa espera por estas duas páginas foi tornada inútil…
                                                                                                                                                                 
Desde então, tentei várias vezes organizar novos autores que relançassem o projecto, mas não foi possível. Por algum motivo, ninguém quis ou teve disponibilidade para assumir a nova página (e tem sido notável, ao longo do evento, que as colaborações surgem melhor quanto mais regulares sejam os carregamentos). Assim, ainda em 2012, decidi fazer uma excepção à regra e assinar eu mesmo a nova página #47, que relançasse o CC:CE. Encontrar quem se me seguisse não foi mais fácil, mas, com tempo, alguns interessados cederam do seu tempo e talento à tarefa. Obrigado, desde já!

Em suma: demorou, mas a BD colectiva vai prosseguir até à página #50, e cada nova prancha vai ser partilhada com poucos dias de intervalo. Talvez fosse viável, através das redes sociais e com surgimento de novos valores em BD, levar a iniciativa além da meia-centena de páginas, mas infelizmente a vida profissional não me permite mais dispersares como este projecto exige, por mais criativo e recompensador que ele seja.

O Cadavre Exquis vai ser enterrado de vez, muito em breve, o que não significa que não nos possamos divertir entretanto…

Portanto, sacudam os torrões de areia da farpela e preparem-se para as próximas (novas) pranchas. Até lá, Feliz Halloween!


01 outubro, 2010

46ª prancha!

Boas! Apesar de nova delonga, entrámos “oficialmente” na recta final para a página #50, um número simbólico que todavia vem atestar ao dinamismo de todos os envolvidos e, claro está, à verve criativa deste projecto, que apesar de ocasionais pausas perdura, tão firme quanto qualquer rigor mortis, após DOIS anos de actividade, e dá provas de ter ainda muito para oferecer. Fiquem por aí até final do mês, para mais um punhado de lúdicas e inventivas pranchas.

Nesta página #46, o estreante Hugo Gomes deu continuação ao confronto entre o irrepreensível Óscar e a subversiva CorpAuto, nesta contenda pelo poder sob a tecnologia UMD (Unidade Molécular Destemporizadora) que, com a secreta organização Papal em caos (como visto das pranchas CE1 à CE13), caiu nas proverbiais “mãos erradas”…


Novato nos meandros da BD, o background em Artes deu ao Hugo oportunidades para desenvolver as suas aptidões gráficas, como se confirma pela sua participação. Leitor de BD desde jovem, aprecia em particular os autores de comics Chris Sprouse, Dustin Nguyen e Giuseppe Camuncoli, entre vários outros. E depois desta experiência, tem em mãos algumas ideias que quer um dia pôr no papel…

O ‘Cadavre regressa do mausoléu na próxima semana. Boas leituras!

08 setembro, 2010

45ª prancha!

Após a reabertura de hostilidades com os posts recentes, e retomado que está o normal encadeamento de participações no evento, carrego hoje por fim a prancha #45. O autor da nova página é o Luís Guerreiro, que integra o núcleo de BD do Atelier Toupeira, de Beja.

Um dos mais antigos colaboradores do Toupeira, o Luís integrou ocasionalmente as expos e edições do grupo, bem como as actividades da Bedeteca de Beja, já em 2005. Entre as BDs assinadas para o Venham+5, fez ainda outros trabalhos para a revista do município e no extinto jornal da região de Sines, com cartoons. Com planos aderir ao Deviantart no próximo trimestre, o Luís quer aumentar o seu portfólio de BD.

E com isto, deixo-vos pendurados mais uns dias. Na próxima semana teremos a página seguinte;)