25 setembro, 2009

31ª prancha!

Será que os planos do vilanesco Óscar chegam ao fim nesta página 31? Talvez… Mas é certo que as aventuras não acabaram para os nossos heróis. Ora vejam:


O autor da prancha de hoje é Pedro Silva, estudante de Escultura na FBAUP do Porto e funcionário da Fnac. A nível de concursos, ganhou o 3º prémio no Concurso Nacional de BD da Junta de Freguesia da Amora (Lisboa), depois o 1º lugar no concurso promovido pelo Jornal de Noticias, em 2002, e ainda no evento Yukimeet, tendo desde então participado em mostras e iniciativas bedéfilas.
Viu editados vários trabalhos nas secções do leitor das revistas da Devir, entre 2004 e 2005, tal como Expantosos X-Men, e também no suplemento O Janeirinho, do jornal O Primeiro de Janeiro. Actualmente, promove ainda ateliers de BD e Ilustração em Centros de Estudo.


15 setembro, 2009

30ª prancha!

E vão trinta. O ‘Cadavre está em alta engrenagem, tanto no ritmo da acção como no ritmo de participações. Desta vez o autor é Pedro Nascimento, que nos preparou uma lustrosa prancha em aguadas e deu avanço às aventuras da Agente Evelina e prof.Octávio.


E aí está! Será que ao escaparem do complexo de Óscar e depois interpelando-o na sede da Corp Auto, para lhe gorar os planos, os nossos heróis vão pôr um fim a toda esta intriga?? E a que custo…? Não percam a prancha seguinte, na próxima semana ;)

Sobre o autor da página #30, Pedro Nascimento é um jovem ilustrador do Porto (cidade e clube!), fã de BD desde pequeno e actualmente finalista do curso de Direito. Embora sem formação em Artes, faz trabalhos esporádicos para privados, nomeadamente em storyboarding e argumentos para curtas-metragens, tendo ganho o Fast Forward 2007 com a ‘curta “Hitman”, de que foi realizador e argumentista.
A nível da arte sequencial, o Pedro tende a preferir técnicas e temas “clássicos”, e esforça-se continuamente para evoluir nesta área, na qual quer um dia contribuir com boas BDs. Disponível no seu blog, tem diversas amostras disso mesmo.


10 setembro, 2009

29ª prancha!

Continuamos com o ‘Cadavre e hoje recebemos de novo uma autora no projecto. A Kati Zambito é uma amiga de longa data, que embora seja formada na área de humanidades desde sempre expressou o seu lado artístico em várias actividades.
Predominantemente orientada para a ilustração, em banda desenhada goza de um breve percurso em fanzines nacionais, o último dos quais no All-Girlz Galore (Maio de 2009). Paralelamente, é profissional de tradução, traduzindo entre outros o álbum Ego Sum v1 – Caçador de Si Mesmo (Vitamina BD, 2007), e foi durante alguns anos a voz da banda de covers, Chill Out. Ainda, após formação em teatro cá em Portugal, foi fazendo carreira como actriz na Alemanha, participando em séries televisivas, e na Áustria, onde actualmente reside e se especializa em curtas-metragens (entre elas “The Gardian” de Eva Hartl, 2008, e “Equus” de Monja Art, 2009).



Na página #29, Kati adiantou a acção actualmente em foco, centrada na infiltração de Evelina na base de Óscar. Após escapar aos guardas da mansão, a nossa irrepreensível operativa encontra um colega seu e juntos começam a descobrir o verdadeiro propósito dos planos do (vilão) Óscar…!

As próximas pranchas já estão na calha… ;)


05 setembro, 2009

Intermezzo para Leitefresco

Enquanto aguardamos a 29ª participação, faz-se intervalo para honrar os “antecessores”. Neste caso, aquele que deverá ser o primeiro projecto Cadavre Exquis nacional, que como referi no início desta iniciativa foi o que inspirou o nosso CC:CE – falo d’As Fantásticas Aventuras de Godofredo LeiteFresco!

Esta cooperação, feita no programa da RTP “Arroz Doce”, por Júlio Isidro, em 1985, reuniu diversos autores da BD portuguesa da altura, tais como Jorge Colombo, Fernando Relvas, Carlos Zíngaro, Pedro Massano, Duart, Pedro Morais, entre outros, para a produção in loco das pranchas, que decorria semanalmente durante o programa.





Tenho a agradecer ao Gustavo Carreira (aka Requiem, co-autor da 3ª página da nossa BD), que tomou a iniciativa de pesquisar por resquícios daquele evento na net e desenterrou algumas pranchas, publicadas no jornal Pau de Canela na altura.

Importa salientar que não pretendo com este post induzir futuros participantes do “Cadáver Esquisito…!” a tentarem nas suas BDs soluções idênticas às de “Godofredo”; sejamos originais. Quanto muito, além de se ajudar a preservar a História da banda desenhada portuguesa, estes scans podem nos ensinar pelo exemplo, mostrando como é que outros autores brincavam ao cadavre exquis ;)

02 setembro, 2009

28ª prancha!

Boas! Começamos Setembro cedo, com mais uma prancha, a 28ª, desta feita pelo autor Pedro Amorim, um dos colaboradores do Atelier Toupeira, de Beja, que preparou uma sequência de acção com Evelina, nas garras dos seguranças da base secreta de Óscar…!


Natural de Lisboa mas a residir em Portimão, onde trabalha como designer gráfico, o Pedro publicou as primeiras BDs no fanzine Venham+5 nº2, da Bedeteca de Beja, tendo o seu trabalho “Histórias da Noite” sido nomeada na categoria Melhor Obra Curta no V Troféus Central Comics, em 2006. Participou em exposições do Salão de BD do Pinhal Novo em 2005 e no I Festival Internacional BD de Beja em 2006, ano em que foi igualmente seleccionado para finalista na categoria Banda Desenhada do concurso Jovens Criadores.
A sua participação no Cadavre Exquis marca o seu regresso à BD, embora mantenha sempre actualizada o portfólio na sua galeria da comunidade Deviantart.

Falando no dito, o que guarda Setembro para o velho Ossadas? Evelina à solta na base de Óscar na sua ausência; Ivanildo e Bernardo na sede da Corp Auto, à mercê do monstro das profundezas Nemo, enquanto que o presidente desta fez um “ligeiro” desvio (e looping!) no seu helicóptero; e Jonas à mercê de Mimi, chantageada por Óscar para extorquir códigos secretos ao programador…

PS. Junto com o compacto das primeiras 25 páginas do projecto, já se encontra disponível o doc. CC:CE Anotado, com uma possível sinopse geral da BD e resumos individuais das pranchas. Repito que estas foram reinterpretadas em função dos twists mais recentemente dados no plot, que por vezes adulteram o intuito ou contexto inicial das BDs. (Está aberta a porta a desafios àquelas interpretações ;))