10 novembro, 2014

49ª prancha!

A viagem foi curta – chegámos à penúltima prancha da iniciativa! Henryk Valadas é o autor que se segue (com apoio no argumento por Daniel Maia); jovem ilustrador da nossa praça, com presença assídua na comunidade online de BD e passagem por vários eventos e algumas edições nacionais.
Voltando à narrativa: Após a aparente conclusão do caos causado pela impossível-de-aturar Lília Lívida, menina-Monstro que não é senão a filha do Grã-Ceifeiro, devolvemos agora o foco à vertente Corp-Auto da narrativa e ao enigmático Óscar…


Sobre o autor: Henryk Valadas nasceu nas Caldas da Rainha onde, desde cedo, encontrou o gosto pelo desenho; gosto que o levou a formar-se em Design Gráfico (ETIC, 2006) e mais tarde licenciar-se em Design (IADE, 2013). Ainda antes da sua vida académica, já havia enveredado pelo sector da BD nacional através de eventos e iniciativas várias, tais como o Comics-PT (o 1º website de BD portuguesa; descontinuado), ali publicando a sua primeira BD enquanto autor, “Street Knights.” Venceu o 1º prémio do concurso de BD “Heróis da Serra da Estrela” e também co-fundou e participou no grupo AJCOI-BD, no Pinhal Novo – onde reside –, que produziu a revista de talentos nacionais Sketchbook e o primeiro salão de Banda Desenhada do Pinhal Novo (ambos já extintos).
Fundou com os colegas Daniel Henriques e Rui Moura o Split-Up Studio, através do qual criaram a série “Wonderland,” com edição regular no BDjornal (Ano II), e que lhes garantiu presença como autores convidados no festival Amadora BD, de 2005 a 2007; porém, infelizmente a publicação desta rúbrica não chegou a ter conclusão. No seu portfolio, já em regime freelance, constam ilustrações para livros escolares, colaborações com o Central Comics, a capa do disco de comemoração do 15º aniversário do programa radio Indiegente, o poster da banda To The Fishes e, mais recentemente, no Tributo Português a Tartarugas Ninja.

07 novembro, 2014

48ª prancha!

O Cadavre Exquis está definitivamente de novo em rodagem, e depois de breve intervalo para assimilar o regresso (e quiçá, tempo também para passar em revista as BDs que ficaram para trás--?), estreamos hoje uma nova prancha, cortesia de Nuno Ribeiro Silva, meu ocasional colega/colaborador, na sua primeira experiência em arte sequencial.
                                                  
E a nova página pega directamente onde a anterior nos deixou…



Sobre o autor: Nuno Ribeiro Silva trabalha como Designer freelance, tendo-se licenciado em Design de Produção Visual no IADE, e também realizado formações profissionais em Modelação 3D e Animação. Entre os seus trabalhos gráficos, destacam-se os grafismos e paginação do fanzine All-Girlz Banzai!, e o design dos álbuns da banda Low Torque, entre outras.


05 novembro, 2014

Cadavre Exquis, o elenco

A nova “ossada” do Cadavre continua a fazer rondas, via comunicados e redes sociais, mas ainda antes de carregar a próxima página, segue-se uma curiosidade – um painel com o elenco mais preponderante que tem surgido na BD colectiva, preparado em jeito de cábula para os novos autores intervenientes (e que os novos e velhos leitores também poderão achar útil…)


03 novembro, 2014

47ª prancha!

Por fim, o ‘Cadavre começa o seu último fôlego! Depois do ponto-de-situação no post anterior, eis a 1ª prancha desta breve recta final. E que prancha! Sendo, creio, a 4ª versão da página #47, mesmo tendo assumindo a sua produção, só agora, cerca de dois anos depois (i.e. foi desenhada em 2012), é possível partilhá-la, após estarem asseguradas as próximas BDs. Irra!
                                                                                                                                         
Nesta prancha, escolhi fazer uma narrativa paralela, separada pela coluna esq. e drta, que no fim convergem na imagem final. Optei também por dar continuação à #44, pela Carla Rodrigues, que deixou a trupe dos andróides Bernardo e Taz-33 com o bebé Prof. Octávio, acabados de aterrar na Riverside Resort, prestes a lutar com a menina-Demónio. Também se estreia aqui, em definitivo, uma figura que até agora tinha sido apenas simbólica na iniciativa… Quanto ao que se sucede a seguir, terão de esperar até 4af (5-11).


Como é apanágio, deixo aqui uma breve biografia minha e link para o meu blog artístico:

DANIEL MAIA é um ilustrador e autor de BD. Embora autodidacta, estudou Narrativa na CITEN-Gulbenkian (1995), Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997) e Design no IADE (1998). Começou actividade em artes gráficas em 1993, com BD em jornal escolar, ilustrações institucionais e desenhos em revistas de super-heróis e fanzines. Após breve ocupação como livreiro, manteve rubrica de BD na Maxmen (2003-2004), de seguida desenvolvendo conceitos para Platinum Publishing. Em publicidade, fez storyboards e ilustrações para agências multinacionais, voltando depois à Arte Sequencial em antologias e prosa ilustrada, antes de se estrear como penciler no título X da Dark Horse (2014), via agência Chiaroscuro Studios.
Promoveu a sua primeira iniciativa ainda no liceu – o salão ExpoBD’96 (Montijo) – e de 2003-2010 participou nos eventos Troféus Central Comics, além de assinar artigos para Bedeteca de Lisboa, Bedeteca de Beja e outros, assim como os projectos editoriais All-Girlz, Tributo a Robert E. Howard e Cadáver Esquisito etc. Por vezes expõe e realiza workshops em escolas e festivais, também sendo ocasionalmente júri de prémios. Ainda, co-fundou o Fantasia Estúdios (1995-1997) – o primeiro estúdio português de BD ao estilo norte-americano – e Banzai Studios (2003-2004), passando depois pelo grupo Blazt (2005-2006) e Hydra Studios (2007-2008), até criar o seu estúdio e selo editorial Arga Warga (2009).
Embora não penda para concursos, venceu: Concurso de ilustração Lupus, promovido pela Crash!/Livraria 9ª Arte (1994); 3º lugar e prémio Artista Revelação atribuído pela crítica especializada, no concurso Coelho Coelho, da BDmania/NGT (1995); Prémio Melhor Desenho Nacional no IV Troféus Central Comics (2006); Busca mundial de talentos ChesterQuest, da Marvel Comics (2008); e Melhor Fanzine no VIII Troféus Central Comics (2010).

31 outubro, 2014

Regresso do Cadavre!

Não é “Sexta-feira, 13”, mas é parecido; e não se celebrasse hoje o Halloween, o dia não seria menos estranho – o Cadavre Exquis está de volta, por uma última vez!


Volvidos quatro anos(!), as páginas aqui carregadas quase fossilizaram, porém importa concluir a iniciativa. Mas antes de relançar o projecto, uma palavra sobre a sua suspensão: o evento, como é natural em qualquer iniciativa feita por carolice, vive da prestabilidade dos autores, e em menor nível, da minha disponibilidade para agir como coordenador; quando, em final de 2010, a minha vida pessoal e profissional sofreu uma viragem, o tempo para dedicar ao CC:CE também foi reduzido.
Contudo, o maior problema foram as duas participações seguintes, que nunca se materializaram. Devido ao método cadavre exquis, a partir do momento que um 2º autor comece a BD com base na anterior, o encadeamento fica “refém” dessa 1ª página, e foi o que aconteceu. Embora tenha aguardado (bastante) e tentado ajudar, uma vez que se tornou óbvio que o participante não pretendia concluir a colaboração, arranjei modo de fazer a sequência de acções na BD seguinte funcionar sem a página #47 original. Mas, por azar, o autor da #48 agiu de igual forma, não concluindo a sua prancha. E assim, a longa espera por estas duas páginas foi tornada inútil…
                                                                                                                                                                 
Desde então, tentei várias vezes organizar novos autores que relançassem o projecto, mas não foi possível. Por algum motivo, ninguém quis ou teve disponibilidade para assumir a nova página (e tem sido notável, ao longo do evento, que as colaborações surgem melhor quanto mais regulares sejam os carregamentos). Assim, ainda em 2012, decidi fazer uma excepção à regra e assinar eu mesmo a nova página #47, que relançasse o CC:CE. Encontrar quem se me seguisse não foi mais fácil, mas, com tempo, alguns interessados cederam do seu tempo e talento à tarefa. Obrigado, desde já!

Em suma: demorou, mas a BD colectiva vai prosseguir até à página #50, e cada nova prancha vai ser partilhada com poucos dias de intervalo. Talvez fosse viável, através das redes sociais e com surgimento de novos valores em BD, levar a iniciativa além da meia-centena de páginas, mas infelizmente a vida profissional não me permite mais dispersares como este projecto exige, por mais criativo e recompensador que ele seja.

O Cadavre Exquis vai ser enterrado de vez, muito em breve, o que não significa que não nos possamos divertir entretanto…

Portanto, sacudam os torrões de areia da farpela e preparem-se para as próximas (novas) pranchas. Até lá, Feliz Halloween!