Por fim, o ‘Cadavre começa o seu último fôlego! Depois do ponto-de-situação no post anterior, eis a 1ª prancha desta breve recta final. E que prancha! Sendo, creio,
a 4ª versão da página #47, mesmo tendo assumindo a sua
produção, só agora, cerca de dois anos depois (i.e. foi desenhada em 2012), é
possível partilhá-la, após estarem asseguradas as próximas BDs. Irra!
Nesta prancha, escolhi fazer uma narrativa
paralela, separada pela coluna esq. e drta, que no fim convergem na imagem final. Optei
também por dar continuação à #44, pela
Carla Rodrigues, que deixou a trupe dos andróides Bernardo e Taz-33 com o bebé
Prof. Octávio, acabados de aterrar na Riverside Resort, prestes a lutar com a
menina-Demónio. Também se estreia aqui, em definitivo, uma figura que até agora
tinha sido apenas simbólica na iniciativa… Quanto ao que se sucede a seguir,
terão de esperar até 4af (5-11).
Como é apanágio, deixo aqui uma breve
biografia minha e link para o meu blog artístico:
DANIEL MAIA
é um ilustrador e autor de BD. Embora autodidacta, estudou Narrativa na
CITEN-Gulbenkian (1995), Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1997) e
Design no IADE (1998). Começou actividade em artes gráficas em 1993, com BD em
jornal escolar, ilustrações institucionais e desenhos em revistas de super-heróis
e fanzines. Após breve ocupação como livreiro, manteve rubrica de BD na Maxmen (2003-2004), de seguida
desenvolvendo conceitos para Platinum Publishing. Em publicidade, fez storyboards e ilustrações para agências
multinacionais, voltando depois à Arte Sequencial em antologias e prosa
ilustrada, antes de se estrear como penciler
no título X da Dark Horse (2014), via
agência Chiaroscuro Studios.
Promoveu a sua primeira iniciativa ainda no liceu – o salão ExpoBD’96 (Montijo) – e de 2003-2010
participou nos eventos Troféus Central Comics, além de assinar artigos para
Bedeteca de Lisboa, Bedeteca de Beja e outros, assim como os projectos
editoriais All-Girlz, Tributo a
Robert E. Howard e Cadáver Esquisito
etc. Por vezes expõe e realiza workshops em escolas e festivais, também sendo
ocasionalmente júri de prémios. Ainda,
co-fundou o Fantasia Estúdios (1995-1997) – o primeiro estúdio português de BD
ao estilo norte-americano – e Banzai Studios (2003-2004), passando depois pelo
grupo Blazt (2005-2006) e Hydra
Studios (2007-2008), até criar o seu estúdio e selo editorial Arga Warga (2009).
Embora não penda para concursos, venceu: Concurso de
ilustração Lupus, promovido pela Crash!/Livraria 9ª Arte (1994); 3º lugar
e prémio Artista Revelação atribuído pela crítica especializada, no concurso Coelho Coelho, da BDmania/NGT (1995);
Prémio Melhor Desenho Nacional no IV Troféus Central Comics (2006); Busca
mundial de talentos ChesterQuest, da
Marvel Comics (2008); e Melhor Fanzine no VIII Troféus Central Comics (2010).
Sem comentários:
Enviar um comentário