10ª prancha!

…Mais um prego no caixão e chegamos à DÉCIMA página.

Para não variar, esta 10ª prancha chega-nos pela mão de um jovem estreante. João Pereira é o autor que se segue e, para a sua participação, decidiu adensar a intriga até agora ensaiada relevando-nos uma personagem já aludida na história mas que até agora esteve ausente da BD.

O que nos trará o 11º cangalheiro...?

Edt. A pedido do autor, foi trocada a versão anterior desta prancha por uma nova, com algumas alterações. Pedimos desculpa pelos comentários apagados no processo.

9ª prancha!

Lamentamos a demora neste update. A 2ª quinzena de Agosto foi uma altura crítica para encontrar autores disponíveis para participar e assim, enquanto se saltava de contacto a contacto, passou-se mais de uma semana…

Voltando ao ringue, hoje temos o contributo de Ruben Sousa, outro ilustre desconhecido da nossa praça que nos mostra o quão elástico pode ser um ‘cadavre (qual Rigor mortis, qual carapuça!): duma assentada, enquanto faz U-turn à direcção sugerida na anterior prancha, aproveitando-a para devolver a acção ao outro cenário e ali resolver umas pontas soltas que a BD mantinha. Mas o próximo autor que se cuide – vêem aí mais “bolas curvas…”

Ruben Sousa é outro jovem estreante na iniciativa. Embora já tenha participado em concursos de BD realizados pelo país, porém sem grande sucesso, confessa-se ainda um estudioso da prática, na qual gostaria de evoluir e se dedicar, conforme a capacidade lhe permitir. Para já, esta participação assume-se como um ponto alto no seu percurso até agora.

Edt. Devido a problemas, o post desta 9a página foi refeito. A imagem já pode ser vista engrandecida.

8ª prancha!

Após o mistério e cliffhanger deixados na página anterior, bem cabalística como se quer uma prancha nº7 (wink), altura para um tentativo “reboot” à história construída até aqui. A nova página, de Rui Ramos, aproveita algumas personagens e pega no final da 6ª para dali fazer tábua rasa e dar novo rumo à BD…

O autor, Rui Ramos, nasceu no Porto e desde cedo manifestou a vontade de contar histórias. Embora licenciado em Geologia, com Mestrado e Doutoramento, fez paralelamente cursos de Teatro e workshop de Teatro de Marionetes, e mais tarde decidiu investir na sua formação, tirando também cursos de BD no CIEAM, em Lisboa, e na Faculdade de Belas-Artes do Porto, entre outros.
Como resultado, participa no colectivo de entusiastas que realizaram recentemente em edição de autor o projecto “Murmúrio das Profundezas”, que reúne contos inspirados no universo literário de H.P. Lovecraft, sendo o primeiro de mais iniciativas antológicas por publicar nos próximos tempos. Simultaneamente, começou online, junto com diversos colaboradores, a rubrica “Voyager.”

Tal como ocorrera na prancha 7, esta 8ª página deixa tudo em aberto. Vejamos o que vem a seguir.

7ª prancha!

Chegou a 7ª página, pela mão de Roberto Macedo Alves. Embora tenha demorado um pouco a ser posta online, há que salientar que foi, até agora, a mais rapidamente produzida de todas as pranchas, sendo entregue na semana passada, feita em apenas três dias!

Sobre o autor: Roberto Macedo Alves é licenciado em Engenharia Informática e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico. Embora autodidacta nas áreas da ilustração e banda desenhada, tem participado em várias mostras, principalmente tidas no Funchal, onde vive e gere desde 2004 a livraria especializada Sétima Dimensão.
O seu primeiro trabalho publicado foi na revista X-Men 50, da Devir, aquando se mostraram os resultados de um concurso promovido pela editora. Seguidamente, foi um dos responsáveis pelo primeiro evento português filiado à iniciativa 24 Hour Comics Day, antes de no ano passado apresentar o seu livro de estreia, “Oculus Animi Index – Os Óculos são a janela da Alma.”

6ª prancha!

“The plot thickens!”

Volvida uma semana, eis que chega a 6ª página da BD. O autor desta feita é o jovem Rui Silva, que tem percurso por alguns concursos de banda desenhada e que demonstra um traço a meio-caminho do amadurecimento. O Rui optou aqui por dar continuidade imediata à 5ª prancha, deixando um cliffhanger para o final que adiciona mais carga a uma cena já de si tensa.

Quem é o tal Ivanildo? Porque apareceu ele ali? E que tem a Evelina a ver com ele…? Cliquem na imagem para ler.


(E doravante em maior tamanho, para evitar problemas de leitura; como astigmatismos e outros… ;))

De resto, o ‘Cadavre vai bem encaminhado, com mais duas entradas já no prelo. Visitem daqui a alguns dias para mais actualizações.

5a prancha!

Antes de mais, importa frisar que a demora desta 5a página se deveu a falta de tempo para a colocar online, devido aos afazeres relativos à organização do VI Troféus Central Comics. Em todo o caso, duas novas participações já estão em curso, pelo que não se perdeu ritmo algum, antes se o acelerou...!

Adiante. Hoje, o Cadavre apresenta dois jovens e ilustres desconhecidos. Hades assume o guião e Heguinil Mendes a arte, num traço que revela já alguma maturidade e expressão. A dupla decidiu com a sua participação voltar um pouco atrás e preparou uma prancha que simultaneamente trata do casal Bernardo e Evelina da prancha inicial e pisca o olho ao incidente do saxofone, da 3ª e 4ª páginas. Vejam por vocês mesmos o resultado…

Sobre os autores: Hades (aliás, João Pedro Rosa) é um entusiasta leitor de banda desenhada (só porque “fanboy” é um termo redutor) que, desde há 4 anos a esta parte, se mostra também um activo bloguista sobre o sector, mantendo actualizada a sua Área Negativa, um dos mais atentos blogs da ‘net portuguesa. Esta participação no “Cadáver Esquisito…!” é a sua estreia na escrita de BD, donde se confirma que, tal como a prática está para o bom desenho, também a leitura diligente é meio caminho andado para a boa escrita.

Heguinil Mendes tem dado provas do seu talento também predominantemente via internet, mais especificamente mediante o fórum do portal Central Comics, onde é possível intuir o potencial do seu expressivo e porém fluído traço. Com diversas histórias já tentadas, para diversos propósitos, o talento do Heguinil não deixa ninguém céptico quanto ao seu futuro nesta área, caso se decida nesse sentido.

Falta ainda referir a participação de Marcos Freitas, cuja assistência artística no trabalho providenciou os tons cinza da prancha.

4ª prancha!

...E o Cadavre Exquis continua em constituição. Hoje, pulamos para a participação de Hugo Teixeira, jovem autor da nossa praça que se tem mostrado activo em anos recentes, entrando no sector com participações em concursos para depois se estrear com uma série em capítulos, intitulada “Monótonos monólogos de um Vagabundo”, no periódico BDjornal da editora Pedranocharco.

Um dos poucos autores portugueses a trabalhar no estilo Mangá, o Hugo defende as suas influências bedéfilas não apenas pelo seu traço, mas também através das temáticas e abordagens das suas BDs, igualmente resultado da sua preferência pela 9ª Arte nipónica. O seu primeiro álbum, “Bang Bang”, editado em finais de 2007, confirma isso mesmo.

Mais recentemente, o Hugo complementou ao seu percurso no sector “passando para trás do balcão”, abrindo, com a sua companheira e ocasional argumentista Ana Vidazinha, a mais nova loja especializada do país, a Asa Negra, em Almada. (E com isto já são três os proprietários de estabelecimentos de BD a participarem na iniciativa… ;>)

3ª prancha!

Eis-nos de volta. Desta feita, pela mão da nova dupla Requiem e Johnny, respectivamente argumentista e desenhador da 3ª prancha do Cadavre Exquis do CC.

Johnny (aka João Neto) é um artista gráfico algarvio, profissional de design especializado em lettering, logótipos e pintura decorativa, que apenas há um par de anos se iniciou na área da banda desenhada. Aliás, concretamente no cartoon, actividade que deriva do desenho personalizado que faz (artesanalmente e em vectores). Mantém alguns projectos pessoais em mente, que planeia desenvolver em breve.

Requiem (aka Gustavo Carreira), por sua vez, vem de Leiria, onde exerce advocacia. Contudo, apaixonado pela 9ª Arte desde tenra idade, decidiu assumir um papel criativo no sector nacional, já tendo participado nos concursos de BD do 17º FIBDA, com “Esperança – O Ponto de Viragem” (in BDjornal 18), com arte de Manuel Morgado, e no MouraBD de 2007, com “25.12.1914”, novamente com Manuel Morgado, e com “Alquimia Temporal”, em parceria com Filipe. Obteve o prémio de Melhor BD na categoria B, neste último evento. É ainda um dos participantes do projecto colectivo Artefacto, actualmente em desenvolvimento.

Como complemento, deixo aqui dois breves humorados cartoons que a dupla preparou enquanto esperava a vez de intervir na iniciativa, em jeito de teste aos personagens estreados na 1ª prancha…













E o Cadavre continua… ;)

2ª prancha!

Após pouco mais de uma semana da estreia da iniciativa, chega-nos a 2ª página do Cadavre. Fernando Madeira, aka Phermad, ilustrador e designer do Algarve foi o senhor que se seguiu, optando ali por não dar seguimento à prancha inicial mas antes construindo uma acção paralela, que planta ainda mais sementes para desenvolvimento pelos autores que se seguirem. Ver aqui o destaque completo, posto online em CC.com no passado dia 2 Julho.

Quanto a Phermad, é alguém que dispensa apresentações: criador do fanzine Terminal, um dos mais dinâmicos e duradouros títulos do meio fanzinista nacional, há mais de uma década que participa activamente em diversos fanzines da nossa praça, projectos e mostras várias, enquanto que ao mesmo tempo desenvolve uma faceta de cartoonista para imprensa e ilustrador editorial, a que se junta funções de designer visual e técnico multimédia.

Ao albergue da sua chancela Dr.Makete, Phermad tem ainda vindo a tutelar obras que não apenas suas, editando trabalhos de autores emergentes. Esta preocupação culminou em Dezembro passado na organização do ano zero do Festival P/Artes, um certame cultural tido em Faro, que reuniu imensos artistas nacionais de BD e ilustração, e que acolheu também uma feira de fanzines.

Nota: Embora a esta participação seja colorida, detalhe técnico que era dado como facultativo de inicio, optou-se por exigir trabalhos apenas a preto-e-branco doravante, por questões de rapidez de produção e coerência entre pranchas.

Cadavre Exquis …Começa!

E pronto. Sem mais demoras, apresentamos a 1ª prancha de “Cadáver Esquisito…!”, título genérico da banda desenhada levada a cabo nesta experiência gráfico-narrativa.

A autoria é de Hugo Jesus (argumento) e Nuno Sarabando (desenho), autores que têm um percurso de parceria nesta área, tendo colaborado pela 1ª vez no projecto editorial 24h: Volta a Portugal em BD (Dr.Makete, 2006), e mais tarde nesse ano, no ciclo de homenagem a Robert E. Howard no fanzine Tertúlia BDzine 109, com a história “Kull: O Fim”, que aliás o público elegeu vencedora na categoria Melhor BD Curta não Editada em Álbum, nos V Troféus Central Comics (2007).

O Hugo, além de gerente da livraria e portal Central Comics, escreve para banda desenhada ocasionalmente, tendo publicado em Fadas Láureas (Primebooks, 2004) e desenvolvendo actualmente dois projectos a destacar: a rubrica Angélica & Morgana, com o ilustrador Rui Ricardo na revista Chick Intimite Cult, e o álbum de ficção histórica nacional Aeternu, com Manuel Morgado.

Já o Nuno, que assinou dois posters oficiais para o concurso Troféus Central Comics, depois de desenhar por alguns anos a tira humorística Insert Coin, na internet, com texto de João Brandão, mantém agora nova rubrica, intitulada Loading…, na revista Hype. Paralelamente, inaugurou há um ano, com o mesmo colega João Brandão, a 1ª livraria especializada de Aveiro, a Secção 9.

Vejam aqui o destaque no CC.com.