27ª prancha!

Ora, fechamos o mês com nova ossada para a formação do ´Cadavre e com ela temos um novo autor estreante. O Daniel Ferreira é um jovem lisboeta, estudante de Design de Comunicação no IADE, e na sua página 27 deu continuação à invasão do “covil” de Óscar pela nossa heroína Evelina, e pela primeira vez apresenta-nos o mordomo robot Alfredobot 300 (visto antes na 26ª prancha e ouvido na 10ª)…

No seu blog podemos encontrar amostras de trabalhos, embora as primeiras BDs sérias que produziu tenham sido duas pranchas auto-conclusivas feitas para o nosso projecto, para apresentação de portfólio. Uma delas, que figura o personagem Óscar, está disponível aqui abaixo.


Nova página do 'Cadavre na 4ª-feira. Continuem sintonizados!

25 Indomáveis Cadavres!

Fazendo interlúdio na programação, aproveito o fecho do 1º ano do ‘Cadavre e alcance das primeiras 25 páginas para fazer um ponto da situação no projecto e abordar uma questão pertinente: é um facto que não é fácil seguir o “Cadáver Esquisito!” (i.e. título genérico da BD). Fora os intervalos irregulares entre updates, há que lidar com a acção mirabolante de cada BD, ora espraiada ora condensada, que a cada prancha pode complementar ou mudar radicalmente a compreensão de páginas que ficam para trás; essa é a beleza de um cadavre exquis, mas pode tornar-se confuso…

Daí que aproveito para reunir num compacto em PDF as 25 páginas, que os leitores e novos participantes podem agora descarregar e ler de seguida; assim, eliminam-se decerto as famigeradas confusões que naturalmente surgem (nota. Aos utilizadores de ie8: em caso de dificuldade na visualizaçao do pdf, clicar em "ajustar página ao écran" para alinhar as pranchas).
Preparei também um CC: Cadavre Exquis Anotado, com sinopse da BD até aqui e resumo das páginas, que facilitará a interpretação dos plots, levando em consideração os últimos twists feitos; uma boa ajuda para quem está prestes a intervir na iniciativa ;)
Como sempre, quem tiver observações/opiniões diferentes sobre o que nos narra o C.E., faça favor de comentar. Seria interessante conhecer perspectivas complementares ou divergentes, quiçá mais esclarecidas, e discuti-las.
Por último, temos 2 novas pranchas na calha. E mais 15 autores/as a postos para participar!

(Nota: Post actualizado. Sinopse das BDs disponível.)

26ª prancha!

O Cadavre está ao rubro! Os autores estão a mostrar novo alento na contribuição para a BD global e as páginas vêem a ressentir esse ímpeto, com a experimentação narrativa sempre a morder os calcanhares do adensar da intriga. Esta 26ª prancha não é diferente, ou não viesse de um dos mais prolíferos autores do país, o Véte.

À semelhança da anterior autora, o Véte (aka Silvestre Francisco) ganhou alguma projecção no circuito de zines após integrar o Atelier Toupeira (Beja) e cedo se mostrou dos mais dinâmicos do grupo, não só participando nas antologias do colectivo (ie. Pax Fanzine 3000, Lua de Prata e agora no Venham+5, já sob chancela da Bedeteca de Beja), ou outros como o projecto Antares (Espanha) e Shrunken Wool (EUA), assim como publicando diversos títulos individualmente, usualmente orientados para influências dos comics e temas policiais.
Talvez por isso mesmo, Véte estreou em 2005 a colecção Toupeira com o comic “Bófias”, lançado no I Festival Internacional BD de Beja.

O Véte diz ainda que "[espera] de futuro ir viver para um país a sério e fazer BD até ao dia da sua morte (o que ocorrerá, naturalmente, ao estirador, com uma Rotring nas mãos e uma prancha semi-acabada...!)"

25ª prancha!

Foi há sensivelmente um ano que começámos esta iniciativa. Daí que esta prancha #25, um pequeno landmark para o projecto, chegue na altura certa, e fico contente por ser a minha cara Maria João Careto a assiná-la.

A Maria João foi uma das autoras originais do ateliê Toupeira, surgido em 1996, e permanece uma das mais activas desenhadoras nacionais, regularmente participando nas publicações da Bedeteca de Beja e noutras, tais como BDjornal, BDVoyeur, Tertúlia BDzine etc. Usualmente com preferência por temáticas a pender para o erotismo, como a sua expo individual no IV Festival Internacional BD de Beja atestou, é no entanto igualmente interessada em outros géneros, do sci-fi ao slice-of-life, como nos irá mostrar em breve no fanzine Zona ou, em 2010, quando editar o seu primeiro trabalho “de fôlego” no livro da Colecção Toupeira desse ano.

24ª prancha!

24! Parece que ainda ontem estávamos a sair duma longa pausa na página 12 e agora, em apenas 3 meses, já duplicámos o número de colaborações. Parabéns a todos!

Para fechar este lote em beleza, mantendo a tendência do projecto, participa agora outro estreante dos que temos podido conhecer aqui. O Pedro Carmo, assume-se como autodidacta no que toca à BD, que desde sempre leu mas na qual ainda pouco se havia aventurado a sério. Com a segurança no traço e capacidade de invenção demonstradas, espero que seja a primeira experiência de muitas.

E aí está! Eis que, regressado duma realidade alternativa, o nosso ‘Cadavre voltou a sapatear pelas ruas doutrora! …Será que com tanta mexida cairá pelas escadas? Literalmente?!...

23ª prancha!

O nosso ‘Cadavre anda cheio de surpresas. Não só voltámos ao troço anterior do plot, devolvendo os personagens (alguns, pelo menos) à sua realidade original após às ocorrências na página 13, como estreamos hoje uma técnica diferente: a Foto-BD (sendo também a 1ª prancha não-figurativa do projecto). O autor é o meu caríssimo amigo Bruno de Lara.

O Bruno é um artista plástico nascido em Luanda mas a residir em Londres, que junto a um apreciável percurso internacional também já expôs por cá, na Galeria de São Bento em Lisboa, em 2008.
Ocasionalmente trocando os pincéis pela Wacom e Photoshop, o Bruno tem explorado técnicas digitais de fazer BD (por ora, inéditas) como forma alternativa de exprimir os contos que doutra forma narraria em telas abstractas. Como vão notar, são fotos manipuladas digitalmente aplicadas para compor as sequências.

22ª prancha!

Um cadavre exquis é feito de improvisação, por isso hoje trago uma excepção à regra. O autor da 22ª página não só não é português, como não tem percurso em banda desenhada …embora tenha prática em linguagem narrativa.
Surpresa: é com prazer que recebo na iniciativa o actor austríaco Thomas Nash, que é fã do Tintim desde jovem e chegou a desenvolver criações suas, embora nunca materializadas a nível público.

Thomas é conhecido principalmente pelo seu trabalho em curtas-metragens, como Sommerreigen (2007), assim como nos filmes Facetten (2007), Import/Export (2007) e Schlimmer gehts Nimmer (2008). A título de curiosidade, tenho de mencionar que chegou a ganhar um concurso de sósias (por parecença com Nicholas Cage).
O Thomas terminou actualmente a produção do seu novo filme, Too Long Fu (que incorpora elementos cénicos da banda desenhada, como balões de pensamento etc), e após esta colaboração sente-se com ânimo para, 15 anos mais tarde, recuperar a sua BD “The Giants of Weapon”, que criou com 14 anos.

A cadavre exquis is a result of improvisation, therefore today I bring you an exception to the rule. The author of the 22nd page is not only not portuguese, but also hasn’t a background in comics …although he’s experienced in narrative. Surprize: it’s my pleasure to welcome to the initiative the austrian actor Thomas Nash, who’s been a fan of comics since growing up, especially Tintin, and developed some of his creations for a while, although none was materialized publicaly.

Thomas is best known for his work in short-films, such as Sommerreigen (2007), and movies like Facetten (2007), Import/Export (2007) and Schlimmer gehts Nimmer (2008). For curiosity’s sake, I can’t help but mention he once also won a look-a-like contest (for resembling Nicholas Cage).
Thomas has currently finished another movie, Too Long Fu (which incorporates elements from comics, like thought-bubbles etc), and after this participation feels encouraged to, 15 years later, recover his comic “The Giants of Weapon”, which he created at 14 years old.

‘Cadavre em Beja!

O V Festival Internacional BD de Beja encerrou há um mês, de novo marcando a diferença pela capacidade de organização, programa apelativo e fulgor das mostras que apresentaram ao público. O projecto CC: Cadavre Exquis também marcou presença no evento, durante a cerimónia de entrega dos VII Troféus Central Comics, no fim-de-semana de encerramento.
Em suma, falou-se informalmente dos objectivos da iniciativa e do processo levado até aqui, e de quão agradável tem sido observar a adesão à experiência por parte de vários autores da nossa praça – em especial por se mostrar local de introdução de diversos, e promissores, novos talentos – que nos manterão no ar por algum tempo ainda.

O slideshow que passou durante a apresentação é composto de vinhetas retiradas das BDs produzidas até à data e também do spin-off “A Vingança do Cadáver”, que tem sido conduzido no fórum CC.com por antigos participantes. A autoria deste kitch “álbum de férias” é do designer Estéfano Gomes …E serviu para captar mais alguns soberbos colaboradores para futuras páginas ;)

Até amanhã, para a prancha #22...!

Atenção!
Aproveito para pedir aos autores que ainda não o fizeram, para enviarem link dos seus websites, blogs ou galerias online, bem como myspace, comicspace, etc. Tirem benefício do destaque da secção Ossádas Várias.

21ª prancha!

Uma cabeça que fala!? Uma entidade sobrenatural que busca almas!? …O autor Diogo Carvalho está a jogar em casa. Nesta 21ª página a intriga volta a terras do paranormal, para de novo nos afiar os nervos.

Formado em Tecnologias Educativas, Diogo mantém desde '98 um pé na BD, ao co-fundar o zine 9 Gunas. De seguida participou no Terminal, Mutate & Survive, 24h em BD por Portugal, sendo de realçar o Cabo Connection, pela Dr.Makete, e a sua associação a R’lyeh Dreams para a antologia Murmúrios das Profundezas (Melhor Fanzine no VII Troféus Central Comics). Colabora agora em Voyager, o novo projecto deste colectivo.

20ª prancha!

Hoje, temos pela 1ª vez o contributo de uma autora. Maria Veiga vem de Sinta e é uma jovem mangaka da nossa praça, com um percurso ainda tímido na área, mas promissor. A nível de feitos anteriores, venceu o 1º prémio do Escalão B no 17º concurso de BD, no FIBDA 2006, e mais recentemente ganhou o 3º lugar no concurso “União Europeia e Cidadania”, seleccionado entre 64 trabalhos portugueses.

A Maria demonstra potencial para a escrita, que acompanha o seu traço expressivo. Usualmente dada a técnicas artesanais, com aplicação de aguadas de tinta-da-china ou aguarelas, preferiu aqui a arte digital directa. Além de ilustração e BD, a Maria dedica-se também à fotografia.

Nesta 20ª página, somos introduzidos a um novo e enigmático personagem, que dá conta de uma possível causa-consequência do uso do tal soro misterioso, que aparentemente prolonga(?) a vida de quem o toma…