42ª prancha!

Chegámos ao final de mais um ano no evento Cadavre Exquis – e que ano! – mas falta-nos mais uma página para completar o ramalhete. A 42ª e última prancha de 2009 chega-nos pela autora Sónia Oliveira, arquitecta e ilustradora, que com um cheirinho a Goethe e Ingmar Bergman nos narra um pacto firmado entre Evelina e o Anjo da Morte, para se unirem contra o novo Anjo da Morte, que ameaça a existência de ambos…!

A Sónia é formada em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa, tendo exercido a profissão em Glasgow nos últimos três anos. Após cursar na Nextart, onde adquiriu experiência em ilustração, tem publicado diversos trabalhos no sector, donde se destacam as capas para a editora NelsondeMatos e arte editorial no DN Jovem.
Em BD, ainda antes de participar no All-Girlz Galore, já havia editado noutras antologias, tais como o Milk+Vodka, na polaca Ziniol, e no anuário The Aesthetica Creative Works 2009, estando também para breve uma colaboração no Gambuzine (II) 02 e no próximo Venham +5 (Bedeteca de Beja).
Dedicada participante em concursos internacionais, já granjeou duas menções honrosas a nível nacional e 2º lugar na categoria Amadores do Festival Internacional de BD de Lódz (Polónia), em 2009.

--E aproveito desde já para desejar BOM ANO NOVO a todos os colaboradores e visitantes do C.E. A construção do nosso inefável cadáver continua em 2010 ;)

41ª prancha!

A página #41 traz um novo colaborador com raízes no cartoon: o Francisco Santos aproveitou a deixa na prévia prancha e decidiu desenvolver a trama do confronto entre os dois Anjos da Morte, com Evelina pelo meio! “Volte de face”, anyone…?

O Francisco é arquitecto e vive actualmente em Estocolmo, onde exerce a profissão. Como actividade paralela, faz ilustrações e outros trabalhos gráficos, entre eles banda desenhada. Após participar num dos concursos do FIBDA, o Francisco começou uma rubrica online no magazine Onda Culta, que de início corria ao ritmo de 1 prancha por mês, embora tenha abrandado desde então. Mas podem ver mais trabalhos no seu outro webcomic, intitulado Não Tens Piada.
O Francisco frisa ter vontade de estreitar relações com projectos de BD nacionais, embora o fazer contactos nesse sentido não lhe seja fácil. Fica portanto o “recado”, com vista a vindouras colaborações…;)

40ª prancha!

Estamos na recta final do ano e o ‘Cadavre ainda tem alguma lenha para queimar antes de virar o calendário. E já vamos na 40ª prancha da iniciativa! Parabéns e obrigado a todos os envolvidos até aqui :)
O autor é o meu amigo Daniel Henriques, jovem e talentoso autor do Pinhal Novo, que na sua prestação virou as atenções para os Anjos da Morte, na sequência do CE#37. Sim, ouviram bem: “Anjos”. Plural! Ficamos em suspenso para a pág.#41, que chega em breve... Até lá!



Sobre o Daniel, fã de banda desenhada desde novo, estreou-se na área integrando até 2006 a Associação Juvenil C.O.I., da C.M. Pinhal Novo, tendo participado na capa da Sketchbook #2. Posteriormente, após co-assinar a ‘curta “Zombie Mall”, com colegas do estúdio Split Up, editada in BDjornal #20, escreveu e arte-finalizou os quatro capítulos (dos quais o último ficou por editar) da série “Wonderland”, com os mesmos colaboradores, publicada pela Pedranocharco no BDjornal, entre 2007 e 2008.
Mais recentemente, auto-editou com o luso-canadiano Jay São Bento (co-argumento e desenho) o comic “Bang Bang, Kill Kill”, lançado na convenção Toronto Fan Expo 2008, do qual, por cá, um breve teaser foi incluído no BDJornal #24.
Embora prefira operar em parceria e como ‘inker, esta participação no Cadavre Exquis marca a sua primeira BD a solo e onde assume o desenho.

39ª prancha!

Estamos de volta, com o período de natal à porta, mas o Cadavre Exquis não arreda pé e chega com a 39ª página da iniciativa. O autor é o newcomer Filipe Coelho, que optou por abordar a acção paralela (com partida na pg.33), que foca o “resgate” do professor Octávio, preso em animação suspensa no limbo entre dimensões, após sobrecarga da sua UMD/Unidade Molecular Destemporizadora (na pg.31)…!

O Filipe é um jovem autor algarvio (Loulé), de 25 anos, licenciado em Design de Comunicação e com formação em Pintura. Embora tenha desenvolvido interesses pelas áreas da Escultura e Fotografia durante a faculdade, actualmente dedica-se mais à Ilustração Digital, apenas ainda mantendo como “artesanal” a fase do desenho.
Já o seu gosto pela Banda Desenhada derivou da própria prática do desenho, alimentado pelas revistas que lia, mais tarde evoluindo a sua arte através duma aprendizagem autodidacta, depois complementada em workshops do seu conterrâneo, o autor José Carlos Fernandes. Fruto disso, realizou um mini-comic para o projecto escolar "Kinetic Comic", o qual foi produzido – argumento, arte, design e pós-produção – inteiramente por si. Recentemente, começou a colaborar com o fanzine Zona.

Aguardem pelas próximas pranchas, que o Cadavre já tem penduradas debaixo da chaminé…!

38ª prancha!

Tempo para um breve interlúdio. Com a participação de LLL, a grafia de assinatura de Luís Lourenço Lopes, a BD #38 volta a focar o vilanesco Óscar, levado pelos seguranças da Corporação Autómata após o confronto com Evelina e Prof. Octávio (na página 33)…


Sobre o autor, LLL é um recém-chegado à comunidade nacional de banda desenhada, embora há bastante tempo seja leitor de BD, em especial do autor Pedro Morais, de quem assume ser fã. Começou a fazer BD em 2008, actividade que apenas realiza nos tempos livres, e estreou-se com pranchas autoconclusivas nos dois números dos fanzines Zona; nomeadamente com o conto “Oeste”, em Zona Zero (Maio 2009), e “Insane”, na Zona Negra (Setembro 2009).

Com tudo em aberto, as (des)aventuras no Cadavre Exquis continuam em breve ;)

37ª prancha!

Isto vai aquecer! A prancha #37 de hoje chega-nos pelo meu amigo e ex-colega João Mendonça (sem parentesco com o autor anterior), que nos preparou um volte de face algo, erm… sui géneris.

“E agora, para algo completamente diferente…”


…Que se segue? Com Ivanildo fora de cena, que esperança resta aos nossos heróis, contra magnatas corporativos em luxúria mercantil e vis entidades paranormais, descontextualizadas da sua dimensão original??… Vejamos nas próximas páginas.

Ex-colega no estúdio Hydra, João Mendonça é um dos “segredos melhor guardados” da BD portuguesa. Dos mais versáteis ilustradores do mercado, começou por participar na revista Azul BD 3, pela Jogo de Imagens (mais tarde, Polvo Edições), depois adaptando o romance de Almeida Garret “Joaninha dos Olhos Verdes v1 – O Bem e o Mal”, com argumento de Jorge Magalhães, pela Edições Asa (1993). O álbum mais recente, “Sucubu”, inteiramente pintado a óleo e focando um episódio sobrenatural durante a invasão Árabe, continua inédito (incompreensivelmente), já tendo estado nas mãos de duas editoras nacionais...
Formando em 2009 um novo estúdio, o João actualmente trabalha no sector do design, ilustração e audio-visuais. Pelo caminho ilustrou “Os Super 4” (Presença), entre outros, e marcou presença em ilustrações para várias editoras escolares.

36ª prancha!

Em pleno inverno, o nosso Cadáver continua a aquecer, com a acção anterior à beira da piscina e agora os nervos em franja. O autor desta semana é Miguel Mendonça, outro dos portentosos ilustres desconhecidos que agraçam a iniciativa.


Esta 36ª prancha foi-nos trazida por Miguel Mendonça, jovem autor algarvio, que não é estranho aos meandros da banda desenhada, tendo integrado um pequeno núcleo de BD de Olhão quando era novo, e já tendo participado em concursos de BD nacionais; nomeadamente, a nível do seu concelho, em 2001 e 2007, os quais ganhou, e no PNBD do FIBDB, em 2004 e 2008.
Licenciado em Design de Comunicação, o Miguel está presentemente a edificar uma empresa sua direccionada para as artes gráficas. Esperemos que fazer BD continue a fazer parte dos seus planos…
E enquanto não chegam mais reviravoltas nas andanças dos nossos heróis, ficam aqui dois esboços do Miguel: uns ensaios para as personagens a desenhar e uma versão preliminar da página, a lápis.

35ª prancha!

Dos mais talentosos ilustradores a surgir no mercado nos últimos tempos, André Caetano é o autor da cadavérica prancha de hoje, a 35ª por sinal (vamos bem lançados!). Nela, o André deu sequência ao twist das anteriores duas páginas, focando a passagem do Anjo da Morte pela nossa realidade, enquanto manipula o kraken Nemo a seu proveito…


André Caetano nasceu em Coimbra e é licenciado em Design de Comunicação pela Escola Universitária de Artes de Coimbra, após qual curso entrou como bolseiro no Instituto Pedro Nunes, como designer. Desde 2008 trabalha em artes gráficas como freelancer, participando simultaneamente em várias exposições, com desenho e pintura.
Esta é sua experiência em BD é precedida pela publicação este ano de dois livros por si ilustrados, nomeadamente “O Abade João”, áudio-livro escrito por Lurdes Breda e música de Jorge Brito, pela Minerva, e mais recentemente “Versos de Respirar”, de José António Franco, pela Calendário.

…E posto isto, com o novo cliffhanger a pisar-nos os calos, já estão em curso mais 3 páginas. Até breve!

34ª prancha!

É com especial prazer que hoje partilho a página #34. O seu autor é o meu amigo e ex-colega do Estúdio Hydra, Miguel Félix. Com tudo em aberto no “Comboio Cadáver”, vejamos o que o Miguel preparou…


“De algoz a contabilista.” ‘Nuff said! A continuação já está no prelo, dear readers.
Sobre o autor, Miguel Félix, há que reconhecê-lo como um homem renascentista. Com background nas Belas-Artes, donde talvez venha a sua paixão pela escrita e pela pintura, o Miguel dedica-se em grande parte às artes gráficas, em várias vertentes: desde a ilustração editorial/cartoon à ilustração infantil, passando pela infoarte e webdesign, e mesmo pela concepção gráfica e design, que realiza também para colaborações com a Motorpress (onde desenvolveu a revista ProTénis, em 2007).
Mas a isso há que juntar ainda a sua experiência enquanto operador de impressora offset e as actividades de formador de informática. Não suficiente, dando proveito à sua passagem por coordenador cultural da SIMECQ, o Miguel lançou em 2008 com um sócio a chancela Natur Terra, que se dedica a publicar livros de sensibilização sobre zonas protegidas nacionais e património.
Posto isso, soma-se agora ao seu já vasto percurso ainda mais esta variante, a da Banda Desenhada.

(Acima, alguns esboços preliminares do Miguel, figurando o kraken Nemo e a verdadeira face do Anjo da Morte)

33ª prancha!

Subindo a engrenagem no vagão ‘Cadavre, temos a 33ª página, do ilustre desconhecido David Henrique, que pega na batuta da prancha anterior e faz um ponto da situação, para no final voltar a “dar as cartas” para as próximas aventuras dos personagens.


…o ‘Cadavre Exquis chegou à cruzilhada: como se darão os andróides Bernardo e TAZ-33 no resgate do professor Octávio, espalhado no limbo entre dimensões? E conseguirão Evelina e Ivanildo descobrir quem tentou destruir Bernardo (na pág.24) e porquê? E ainda, o que nos guarda o Anjo da Morte, em férias nesta realidade, agora que reconheceu a trupe e passou à face de guerra? …A resposta chega em breve!

Sobre o autor David Henrique, ainda pouco há a dizer. Actualmente a frequentar um curso profissional direccionado para o webdesign, trabalha simultaneamente para uma gráfica na margem sul.
David descobriu a banda desenhada há pouco tempo, tendo vindo desde então a desenvolver as suas já existentes aptidões para o desenho em função da difícil arte da narrativa sequencial. Já participou num concurso de BD no estrangeiro, no qual não chegou a ser seleccionado, e esta colaboração no CC:Cadavre Exquis é a sua primeira BD para um projecto nacional. Venham mais!

32ª prancha!

Apesar da demora, o Cadavre volta à carga! Esta 32ª página, pelo estreante – mais um! – João Miguel Silva, vem definitivamente (até ver, isto é…) pôr um cobro no troço da nossa aventura que concerne a Óscar e aos seus planos de se apoderar da tecnologia U.M.D. do prof. Octávio e da Corporação Autómata.

 …Tudo em aberto para as próximas pranchas. Com o trio Evelina, Bernardo e Ivanildo reunido uma vez mais, e o malogrado Octávio preso no “espaço” entre espaços, não me parece que seja ainda altura do “final feliz”. Vejamos nos próximos dias quais os contributos dos autores seguintes.

O autor, João Miguel Silva, é psicólogo de profissão, mas sempre teve afinidade pela banda desenhada e pelas artes gráficas. Embora não tenha desenvolvido as suas aptidões nesta área, a nível amador chegou a participar em concursos escolares quando frequentava a escolaridade obrigatória. Hoje em dia faz uso do gosto pelo desenho praticando-o em associando à sua outra paixão, a colecção de memorabília da 1ª Guerra Mundial.

31ª prancha!

Será que os planos do vilanesco Óscar chegam ao fim nesta página 31? Talvez… Mas é certo que as aventuras não acabaram para os nossos heróis. Ora vejam:

O autor da prancha de hoje é Pedro Silva, estudante de Escultura na FBAUP do Porto e funcionário da Fnac. A nível de concursos, ganhou o 3º prémio no Concurso Nacional de BD da Junta de Freguesia da Amora (Lisboa), depois o 1º lugar no concurso promovido pelo Jornal de Noticias, em 2002, e ainda no evento Yukimeet, tendo desde então participado em mostras e iniciativas bedéfilas.
Viu editados vários trabalhos nas secções do leitor das revistas da Devir, entre 2004 e 2005, tal como Expantosos X-Men, e também no suplemento O Janeirinho, do jornal O Primeiro de Janeiro. Actualmente, promove ainda ateliers de BD e Ilustração em Centros de Estudo.

30ª prancha!

E vão trinta. O ‘Cadavre está em alta engrenagem, tanto no ritmo da acção como no ritmo de participações. Desta vez o autor é Pedro Nascimento, que nos preparou uma lustrosa prancha em aguadas e deu avanço às aventuras da Agente Evelina e prof.Octávio.


E aí está! Será que ao escaparem do complexo de Óscar e depois interpelando-o na sede da Corp Auto, para lhe gorar os planos, os nossos heróis vão pôr um fim a toda esta intriga?? E a que custo…? Não percam a prancha seguinte, na próxima semana ;)

Sobre o autor da página #30, Pedro Nascimento é um jovem ilustrador do Porto (cidade e clube!), fã de BD desde pequeno e actualmente finalista do curso de Direito. Embora sem formação em Artes, faz trabalhos esporádicos para privados, nomeadamente em storyboarding e argumentos para curtas-metragens, tendo ganho o Fast Forward 2007 com a ‘curta “Hitman”, de que foi realizador e argumentista.
A nível da arte sequencial, o Pedro tende a preferir técnicas e temas “clássicos”, e esforça-se continuamente para evoluir nesta área, na qual quer um dia contribuir com boas BDs. Disponível no seu blog, tem diversas amostras disso mesmo.

29ª prancha!

Continuamos com o ‘Cadavre e hoje recebemos de novo uma autora no projecto. A Kati Zambito é uma amiga de longa data, que embora seja formada na área de humanidades desde sempre expressou o seu lado artístico em várias actividades.
Predominantemente orientada para a ilustração, em banda desenhada goza de um breve percurso em fanzines nacionais, o último dos quais no All-Girlz Galore (Maio de 2009). Paralelamente, é profissional de tradução, traduzindo entre outros o álbum Ego Sum v1 – Caçador de Si Mesmo (Vitamina BD, 2007), e foi durante alguns anos a voz da banda de covers, Chill Out. Ainda, após formação em teatro cá em Portugal, foi fazendo carreira como actriz na Alemanha, participando em séries televisivas, e na Áustria, onde actualmente reside e se especializa em curtas-metragens (entre elas “The Gardian” de Eva Hartl, 2008, e “Equus” de Monja Art, 2009).



Na página #29, Kati adiantou a acção actualmente em foco, centrada na infiltração de Evelina na base de Óscar. Após escapar aos guardas da mansão, a nossa irrepreensível operativa encontra um colega seu e juntos começam a descobrir o verdadeiro propósito dos planos do (vilão) Óscar…!

As próximas pranchas já estão na calha… ;)

Intermezzo para Leitefresco

Enquanto aguardamos a 29ª participação, faz-se intervalo para honrar os “antecessores”. Neste caso, aquele que deverá ser o primeiro projecto Cadavre Exquis nacional, que como referi no início desta iniciativa foi o que inspirou o nosso CC:CE – falo d’As Fantásticas Aventuras de Godofredo LeiteFresco!

Esta cooperação, feita no programa da RTP “Arroz Doce”, por Júlio Isidro, em 1985, reuniu diversos autores da BD portuguesa da altura, tais como Jorge Colombo, Fernando Relvas, Carlos Zíngaro, Pedro Massano, Duart, Pedro Morais, entre outros, para a produção in loco das pranchas, que decorria semanalmente durante o programa.

Tenho a agradecer ao Gustavo Carreira (aka Requiem, co-autor da 3ª página da nossa BD), que tomou a iniciativa de pesquisar por resquícios daquele evento na net e desenterrou algumas pranchas, publicadas no jornal Pau de Canela na altura.

Importa salientar que não pretendo com este post induzir futuros participantes do “Cadáver Esquisito…!” a tentarem nas suas BDs soluções idênticas às de “Godofredo”; sejamos originais. Quanto muito, além de se ajudar a preservar a História da banda desenhada portuguesa, estes scans podem nos ensinar pelo exemplo, mostrando como é que outros autores brincavam ao cadavre exquis ;)

28ª prancha!

Boas! Começamos Setembro cedo, com mais uma prancha, a 28ª, desta feita pelo autor Pedro Amorim, um dos colaboradores do Atelier Toupeira, de Beja, que preparou uma sequência de acção com Evelina, nas garras dos seguranças da base secreta de Óscar…!


Natural de Lisboa mas a residir em Portimão, onde trabalha como designer gráfico, o Pedro publicou as primeiras BDs no fanzine Venham+5 nº2, da Bedeteca de Beja, tendo o seu trabalho “Histórias da Noite” sido nomeada na categoria Melhor Obra Curta no V Troféus Central Comics, em 2006. Participou em exposições do Salão de BD do Pinhal Novo em 2005 e no I Festival Internacional BD de Beja em 2006, ano em que foi igualmente seleccionado para finalista na categoria Banda Desenhada do concurso Jovens Criadores.
A sua participação no Cadavre Exquis marca o seu regresso à BD, embora mantenha sempre actualizada o portfólio na sua galeria da comunidade Deviantart.

Falando no dito, o que guarda Setembro para o velho Ossadas? Evelina à solta na base de Óscar na sua ausência; Ivanildo e Bernardo na sede da Corp Auto, à mercê do monstro das profundezas Nemo, enquanto que o presidente desta fez um “ligeiro” desvio (e looping!) no seu helicóptero; e Jonas à mercê de Mimi, chantageada por Óscar para extorquir códigos secretos ao programador…
PS. Junto com o compacto das primeiras 25 páginas do projecto, já se encontra disponível o doc. CC:CE Anotado, com uma possível sinopse geral da BD e resumos individuais das pranchas. Repito que estas foram reinterpretadas em função dos twists mais recentemente dados no plot, que por vezes adulteram o intuito ou contexto inicial das BDs. (Está aberta a porta a desafios àquelas interpretações ;))

27ª prancha!

Ora, fechamos o mês com nova ossada para a formação do ´Cadavre e com ela temos um novo autor estreante. O Daniel Ferreira é um jovem lisboeta, estudante de Design de Comunicação no IADE, e na sua página 27 deu continuação à invasão do “covil” de Óscar pela nossa heroína Evelina, e pela primeira vez apresenta-nos o mordomo robot Alfredobot 300 (visto antes na 26ª prancha e ouvido na 10ª)…


No seu blog podemos encontrar amostras de trabalhos, embora as primeiras BDs sérias que produziu tenham sido duas pranchas auto-conclusivas feitas para o nosso projecto, para apresentação de portfólio. Uma delas, que figura o personagem Óscar, está disponível aqui abaixo.


Nova página do 'Cadavre na 4ª-feira. Continuem sintonizados!

25 Indomáveis Cadavres!

Fazendo interlúdio na programação, aproveito o fecho do 1º ano do ‘Cadavre e alcance das primeiras 25 páginas para fazer um ponto da situação no projecto e abordar uma questão pertinente: é um facto que não é fácil seguir o “Cadáver Esquisito!” (i.e. título genérico da BD). Fora os intervalos irregulares entre updates, há que lidar com a acção mirabolante de cada BD, ora espraiada ora condensada, que a cada prancha pode complementar ou mudar radicalmente a compreensão de páginas que ficam para trás; essa é a beleza de um cadavre exquis, mas pode tornar-se confuso…

Daí que aproveito para reunir num compacto em PDF as 25 páginas, que os leitores e novos participantes podem agora descarregar e ler de seguida; assim, eliminam-se decerto as famigeradas confusões que naturalmente surgem (nota. Aos utilizadores de ie8: em caso de dificuldade na visualizaçao do pdf, clicar em "ajustar página ao écran" para alinhar as pranchas).
Preparei também um CC: Cadavre Exquis Anotado, com sinopse da BD até aqui e resumo das páginas, que facilitará a interpretação dos plots, levando em consideração os últimos twists feitos; uma boa ajuda para quem está prestes a intervir na iniciativa ;)
Como sempre, quem tiver observações/opiniões diferentes sobre o que nos narra o C.E., faça favor de comentar. Seria interessante conhecer perspectivas complementares ou divergentes, quiçá mais esclarecidas, e discuti-las.
Por último, temos 2 novas pranchas na calha. E mais 15 autores/as a postos para participar!

(Nota: Post actualizado. Sinopse das BDs disponível.)

26ª prancha!

O Cadavre está ao rubro! Os autores estão a mostrar novo alento na contribuição para a BD global e as páginas vêem a ressentir esse ímpeto, com a experimentação narrativa sempre a morder os calcanhares do adensar da intriga. Esta 26ª prancha não é diferente, ou não viesse de um dos mais prolíferos autores do país, o Véte.


 À semelhança da anterior autora, o Véte (aka Silvestre Francisco) ganhou alguma projecção no circuito de zines após integrar o Atelier Toupeira (Beja) e cedo se mostrou dos mais dinâmicos do grupo, não só participando nas antologias do colectivo (ie. Pax Fanzine 3000, Lua de Prata e agora no Venham+5, já sob chancela da Bedeteca de Beja), ou outros como o projecto Antares (Espanha) e Shrunken Wool (EUA), assim como publicando diversos títulos individualmente, usualmente orientados para influências dos comics e temas policiais.
Talvez por isso mesmo, Véte estreou em 2005 a colecção Toupeira com o comic “Bófias”, lançado no I Festival Internacional BD de Beja.

O Véte diz ainda que "[espera] de futuro ir viver para um país a sério e fazer BD até ao dia da sua morte (o que ocorrerá, naturalmente, ao estirador, com uma Rotring nas mãos e uma prancha semi-acabada...!)"

25ª prancha!

Foi há sensivelmente um ano que começámos esta iniciativa. Daí que esta prancha #25, um pequeno landmark para o projecto, chegue na altura certa, e fico contente por ser a minha cara Maria João Careto a assiná-la.

A Maria João foi uma das autoras originais do ateliê Toupeira, surgido em 1996, e permanece uma das mais activas desenhadoras nacionais, regularmente participando nas publicações da Bedeteca de Beja e noutras, tais como BDjornal, BDVoyeur, Tertúlia BDzine etc. Usualmente com preferência por temáticas a pender para o erotismo, como a sua expo individual no IV Festival Internacional BD de Beja atestou, é no entanto igualmente interessada em outros géneros, do sci-fi ao slice-of-life, como nos irá mostrar em breve no fanzine Zona ou, em 2010, quando editar o seu primeiro trabalho “de fôlego” no livro da Colecção Toupeira desse ano.

24ª prancha!

24! Parece que ainda ontem estávamos a sair duma longa pausa na página 12 e agora, em apenas 3 meses, já duplicámos o número de colaborações. Parabéns a todos!

Para fechar este lote em beleza, mantendo a tendência do projecto, participa agora outro estreante dos que temos podido conhecer aqui. O Pedro Carmo, assume-se como autodidacta no que toca à BD, que desde sempre leu mas na qual ainda pouco se havia aventurado a sério. Com a segurança no traço e capacidade de invenção demonstradas, espero que seja a primeira experiência de muitas.

E aí está! Eis que, regressado duma realidade alternativa, o nosso ‘Cadavre voltou a sapatear pelas ruas doutrora! …Será que com tanta mexida cairá pelas escadas? Literalmente?!...

23ª prancha!

O nosso ‘Cadavre anda cheio de surpresas. Não só voltámos ao troço anterior do plot, devolvendo os personagens (alguns, pelo menos) à sua realidade original após às ocorrências na página 13, como estreamos hoje uma técnica diferente: a Foto-BD (sendo também a 1ª prancha não-figurativa do projecto). O autor é o meu caríssimo amigo Bruno de Lara.


O Bruno é um artista plástico nascido em Luanda mas a residir em Londres, que junto a um apreciável percurso internacional também já expôs por cá, na Galeria de São Bento em Lisboa, em 2008.
Ocasionalmente trocando os pincéis pela Wacom e Photoshop, o Bruno tem explorado técnicas digitais de fazer BD (por ora, inéditas) como forma alternativa de exprimir os contos que doutra forma narraria em telas abstractas. Como vão notar, são fotos manipuladas digitalmente aplicadas para compor as sequências.

22ª prancha!

Um cadavre exquis é feito de improvisação, por isso hoje trago uma excepção à regra. O autor da 22ª página não só não é português, como não tem percurso em banda desenhada …embora tenha prática em linguagem narrativa.
Surpresa: é com prazer que recebo na iniciativa o actor austríaco Thomas Nash, que é fã do Tintim desde jovem e chegou a desenvolver criações suas, embora nunca materializadas a nível público.

Thomas é conhecido principalmente pelo seu trabalho em curtas-metragens, como Sommerreigen (2007), assim como nos filmes Facetten (2007), Import/Export (2007) e Schlimmer gehts Nimmer (2008). A título de curiosidade, tenho de mencionar que chegou a ganhar um concurso de sósias (por parecença com Nicholas Cage).
O Thomas terminou actualmente a produção do seu novo filme, Too Long Fu (que incorpora elementos cénicos da banda desenhada, como balões de pensamento etc), e após esta colaboração sente-se com ânimo para, 15 anos mais tarde, recuperar a sua BD “The Giants of Weapon”, que criou com 14 anos.


A cadavre exquis is a result of improvisation, therefore today I bring you an exception to the rule. The author of the 22nd page is not only not portuguese, but also hasn’t a background in comics …although he’s experienced in narrative. Surprize: it’s my pleasure to welcome to the initiative the austrian actor Thomas Nash, who’s been a fan of comics since growing up, especially Tintin, and developed some of his creations for a while, although none was materialized publicaly.

Thomas is best known for his work in short-films, such as Sommerreigen (2007), and movies like Facetten (2007), Import/Export (2007) and Schlimmer gehts Nimmer (2008). For curiosity’s sake, I can’t help but mention he once also won a look-a-like contest (for resembling Nicholas Cage).
Thomas has currently finished another movie, Too Long Fu (which incorporates elements from comics, like thought-bubbles etc), and after this participation feels encouraged to, 15 years later, recover his comic “The Giants of Weapon”, which he created at 14 years old.

‘Cadavre em Beja!

O V Festival Internacional BD de Beja encerrou há um mês, de novo marcando a diferença pela capacidade de organização, programa apelativo e fulgor das mostras que apresentaram ao público. O projecto CC: Cadavre Exquis também marcou presença no evento, durante a cerimónia de entrega dos VII Troféus Central Comics, no fim-de-semana de encerramento.
Em suma, falou-se informalmente dos objectivos da iniciativa e do processo levado até aqui, e de quão agradável tem sido observar a adesão à experiência por parte de vários autores da nossa praça – em especial por se mostrar local de introdução de diversos, e promissores, novos talentos – que nos manterão no ar por algum tempo ainda.

O slideshow que passou durante a apresentação é composto de vinhetas retiradas das BDs produzidas até à data e também do spin-off “A Vingança do Cadáver”, que tem sido conduzido no fórum CC.com por antigos participantes. A autoria deste kitch “álbum de férias” é do designer Estéfano Gomes …E serviu para captar mais alguns soberbos colaboradores para futuras páginas ;)

Até amanhã, para a prancha #22...!

Atenção!
Aproveito para pedir aos autores que ainda não o fizeram, para enviarem link dos seus websites, blogs ou galerias online, bem como myspace, comicspace, etc. Tirem benefício do destaque da secção Ossádas Várias.

21ª prancha!

Uma cabeça que fala!? Uma entidade sobrenatural que busca almas!? …O autor Diogo Carvalho está a jogar em casa. Nesta 21ª página a intriga volta a terras do paranormal, para de novo nos afiar os nervos.

Formado em Tecnologias Educativas, Diogo mantém desde '98 um pé na BD, ao co-fundar o zine 9 Gunas. De seguida participou no Terminal, Mutate & Survive, 24h em BD por Portugal, sendo de realçar o Cabo Connection, pela Dr.Makete, e a sua associação a R’lyeh Dreams para a antologia Murmúrios das Profundezas (Melhor Fanzine no VII Troféus Central Comics). Colabora agora em Voyager, o novo projecto deste colectivo.

20ª prancha!

Hoje, temos pela 1ª vez o contributo de uma autora. Maria Veiga vem de Sinta e é uma jovem mangaka da nossa praça, com um percurso ainda tímido na área, mas promissor. A nível de feitos anteriores, venceu o 1º prémio do Escalão B no 17º concurso de BD, no FIBDA 2006, e mais recentemente ganhou o 3º lugar no concurso “União Europeia e Cidadania”, seleccionado entre 64 trabalhos portugueses.

A Maria demonstra potencial para a escrita, que acompanha o seu traço expressivo. Usualmente dada a técnicas artesanais, com aplicação de aguadas de tinta-da-china ou aguarelas, preferiu aqui a arte digital directa. Além de ilustração e BD, a Maria dedica-se também à fotografia.








Nesta 20ª página, somos introduzidos a um novo e enigmático personagem, que dá conta de uma possível causa-consequência do uso do tal soro misterioso, que aparentemente prolonga(?) a vida de quem o toma…

19ª prancha!

A intervenção de hoje tem um gosto especial. O autor, Eduardo Martins, é um conhecido próximo e também um conterrâneo. Fiquei contente quando ele se interessou pela iniciativa e quis participar, e mais ainda quando constatei o empenho que pôs no trabalho.

O Eduardo nasceu em Benguela, Angola, em 1968, mas vive no Montijo há 25 anos. Trabalha numa gráfica como designer gráfico mas também nutre interesse pela fotografia, pequenas esculturas, entre outras coisas, mas pelo desenho em especial. A paixão pela BD, em especial pelos clássicos francófonos e mestres sul-americanos, vem desde criança.

Com esta página, parecemos ter chegado a um final (?) possível desde último troço na BD, sobre um tal soro misterioso e intriga a nível da espionagem. O que trará as próximas pranchas…?

18ª prancha!

Com a BD de nervos em franja, o testemunho passa à dupla Dário Mendes (texto) e Marcos Freitas (arte), dois estreantes à altura do desafio.

Dário Mendes é de Castelo Branco e passa aqui de leitor a escritor de banda desenhada, algo que queria fazer há muito, para resgatar para o papel as suas criações. Já fez trabalhos com colegas para eventos, mas pretende em breve passar à fase seguinte, projectando directamente conceitos para webcomics.

Marcos Freitas, antes a viver no Porto mas agora regressado a Cabo Verde, já conta com experiência prática na área. A saber, assinou em 2005 a BD “Com todo o Amor”, no jornal estudantil Cabo Verdiano Artiletra.
O Marcos é até à data um caso único na iniciativa, tendo colaborado 2x – 1º ao dar assistência artística nos tons cinza na prancha #5, e agora ao assumir sozinho o grafismo da 18ª.

17ª prancha!

Assimilada a nova orientação na intriga, eis o contributo de FIL, que vem dar mais “soro” intravenoso ao Cadavre…

FIL, aka Filipe Lopes, formado na área de Biologia, aplica a sua criatividade na banda desenhada e ilustração nas horas vagas. Ainda novo, obteve as bases para Pintura no ateliê do pintor Dagoberto Silva e mais tarde fez o curso de Ilustração Cientifica, interesses estes despertados pela BD de super-heróis, quando era pequeno. Entre os seus autores favoritos contam-se Enki Bilal, Moebius, Juan Gimenez, Simon Bisley, Ashley Wood, entre outros.

Além de ir colaborar no projecto Artefacto, criou um novo projecto editorial – o fanzine Zona! – que editará BDs, ilustrações e pinturas de vários autores nacionais. Paralelamente, tem também em curso uma colaboração com um autor norte-americano.

16ª prancha!

Hélder Rodrigo é o autor que se segue. Jovem artista do Porto, estuda Banda Desenhada/Ilustração na ESAP, em Guimarães, e coordena o seu próprio fanzine, Withoutstringsattached, no qual reúne vários trabalhos seus, em diversas vertentes culturais. O 1º número, também disponível em formato digital, inclui uma entrevista a uma banda e comentários áudio a uma actuação de teatro de marionetas, por exemplo.
Paralelamente, o Hélder tenta associar o seu gosto pela animação, cinema e BD ao seu projecto musical, Kazuality.











O Hélder deu continuação ao novo plot, sobre um hipotético e misterioso soro que liga as personagens…

15ª prancha!

Eduardo Monteiro, natural de Abrantes, é outro jovem autor da nossa praça. A concluir o curso de Design Gráfico e Multimédia na ESAD, pretende ser ilustrador profissional e autor de banda desenhada. E já deu passos nesse sentido, participando em projectos como o Artefacto e demais fanzines em preparação.

A nível de influências criativas, cita Jim Lee, Todd McFarlane, Boris Valejo e Frank Franzetta, mas também Salvador Dali e correntes como a pintura Surrealista, Cubista e Impressionista, que tenta filtrar para a sua arte digital.

Com tempo extra para ultimar a 15ª página, o Eduardo traz-nos algo bastante finalizado, com atmosfera densa a acompanhar o plot em jogo.
O que virá a seguir? Só o 'Cadavre sabe...

14ª prancha!

Unidos no gosto pela cultura pulp e destilagem desta nos comic-books contemporâneos, em autores e séries como Mike Mignola/Hellboy ou Eric Powell/Goon, a dupla Diogo Campos (argumento) e José Pinto Coelho (arte) já tem percurso no sector fanzinista nacional; além de estarem associados ao projecto Artefacto, o Diogo também participou no fanzine Murmúrios das Profundezas, e em breve no Venham+5 da Bedeteca de Beja, e o José tem vindo a apresentar-nos no fórum do CC.com a um personagem criado por ambos.
Este herói que têm desenvolvido – Max Munstermann – foi criado para o concurso BD do FIBDA 2008 e é agora divulgado no webcomic Penny Dreadful.

Apostando numa inversão radical da acção (algo que ocorre muito por aqui, naturalmente) após o cliffhanger da anterior página, eis o 14º uppercut do combate, agora que o “Cadáver Esquisito” entrou num 2º round…



Mais uma ossada para a formação do 'Cadavre. A 15ª prancha chega 5a-feira!

13ª prancha!

Para o próximo truque, importa um pequeno enquadramento: na altura, tive de fazer mistério aos autores quanto à próxima prancha, simplesmente por ter …participado nela. Isto porque, naturalmente, não quis influenciar de forma alguma os seguimentos que se lhe dessem.

Nunca escondi que também ia entrar na iniciativa, mas porque sou quem a organiza importava ter cuidados adicionais. A certa altura vamos votar nas melhores páginas, às quais se atribuirão prémios (que não constitui o objectivo do projecto, mas é só um modo informal de celebrar quem melhor soube abraçar o desafio), e logo aí – por mero princípio moral – achei que não devia de me incluir usando da minha facilidade na parte do desenho. Por isso, tratei de conceber só a sequência (ver o esboço original) mais texto e legendagem, mas deixei o desenho a um outro participante, dos que solicitaram parceria.

Também a altura da (minha) participação foi definida de acordo com a ordem na lista de inscrição, para causar o mesmo desafio narrativo que “sofrem” os demais autores, confrontados com algo ao qual têm de dar continuação. Como só inscrevi o meu nome na 13ª posição, brinco na 13ª página… (sim, é um fetiche ;))

A arte da prancha #13 chega-nos pelo jovem Bruno Patrício, um estudante de Animação, que tem aqui uma das 1ªs experiências na área da B.D., e que, pela parte que me toca, fez um bom trabalho na adaptação do meu texto (e aplaudo o esmero dele no aprimorar do desenho ao limite das capacidades, aproveitando o tempo extra que levou o reactivar do projecto).

O Bruno é rápido a enumerar certos astros dos comics como Carlos Meglia e Humberto Ramos como suas influências artísticas, e tem-se dedicado actualmente à arte digital, na qual dá os primeiros passos.

…As falangetas estão (re)lançadas! Mais Cadavre na 3ª-feira.

Intermezzo!

Boas! Já lá vão uns bons meses desde que o ‘Cadavre se ergueu pela última vez. Antes de retomar a programação, importa contextualizar o porquê deste longo hiato: numa palavra, tempo! Ou antes, falta dele...

Em final de 2008, devido a compromissos profissionais, tive de deixar de parte (temporariamente, esperava) a iniciativa. Igualmente não foi possível ao Hugo substituir-me, por também estar ocupado com o seu negócio. E já este ano, a preparação do VII Troféu Central Comics e seu acompanhamento logístico voltou a roubar-nos o pouco tempo livre existente. Porém, terminada a parte mais exigente daquele evento, e libertos doutros afazeres, eis-nos de volta, com a medula a fervilhar!

…No entretanto, o Cadavre Exquis não parou e novas pranchas foram feitas. Assim, nas próximas semanas, para recuperar terreno e trazer à luz os trabalhos que os participantes já fizeram, farei updates em intervalos curtos até os ter mostrado todos. Simultaneamente, outros autores já foram contactados com vista a retomar a “passagem da tocha” e dar seguimento ao projecto. Que se preparem os participantes que ainda não foram chamados, o Cadáver vai no vosso encalço!
Desde já, um muito obrigado pela vossa paciência e compreensão. Continuamos a contar com todos!

E obrigado também aos participantes passados, que – embora não houvesse perigo disso – tomaram a iniciativa de não deixar o Cadavre morrer. Embora sem grande tempo para intervir, pude, a espaços, espreitar a “meta-acção” paralela levada a cabo no fórum do Centralcomics.com, para incitar ao seu regresso, imagino.

Continuem a sintonizar, para mais ‘Cadavres… ;>